Canto do escritor:
Sente-se e sinta-se à vontade!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Audrey e Caio

Dan entrou mais uma vez no grande predio onde trabalha deixando Caio na recepção; sua cabeça lateja, nunca sentiu tanta enxaqueca de uma só vez. A vermelhidão da face e dos olhos a procupam assim que ela o avista.
Audrey: - Tu estás bem?
Caio: - Estou acometido por uma cefaleia irritante.
Audrey: - Cefaleia. (ela ri nunca viu alguém jovem usar esse vocabulario) Queres um analgésico? Tenho um na bolsa.
Caio: - Auto-medicação não é uma coisa boa. Acabei de tomar um remedio. Eu posso, eu sei o que estou e para que estou tomando.O brigado mesmo assim.
Audrey: - Tu é um fofo. Dan tinha razão sobre ti.
Caio: - Razão? Sobre o que?
Audrey: - Como a alegria parece transborda de ti.
Caio: Tu me odeias?
Audrey: - Por que motivo eu te odiaria?
Caio: - Por eu estar com o Dan agora.
Audrey: - Por isso? Não éramos mais namorados. Tu estás fazendo bem a ele. Sinto um pouco de inveja de ti. Ele nunca ficou tão feliz ao meu lado. Amar é deixar a pessoa livre para o bem dela.
Caio: - Ele me faz feliz. eu o amao.
Audrey: - Ele vai ficar deprimido muitos dias a fio, é sério demais, e se teus amigos o acharem um chato o que vais fazer?
Caio: - Eu ficarei do lado dele?
Audrey: - Meu medo é tu não aguentares a pressão. Eu não aguentei, eu o deixei por seis meses, quando tentei voltar era tarde.
Caio: - Sou mais forte do que pareço.
Audrey: - Toda mulher que o conhece se apaixona por ele. Eu sei, eu vi. Eu mesma não resisti. Tens de está preparado para isso, para as mulheres que o desejarem.
Caio: - Não sou ciumento.
Audrey:- Nem eu era antes de ama-lo. Mais acabei me tornando possessiva. Ele é melhor coisa que ja me aconteceu e deixei ir. Não faça o mesmo. Ele não suportaria.
Ele a abraça, como aquela mulher precisava do conforto deste abraço.
Caio: - Eu vou cuidar dele. Não se preocupe.


Alonso dos Andes